Estava andando pelo corredor para descer a escada de casa, e na parede perpendicular a escada estava uma cesta indígena pendurada na vertical. E parecia muito um alvo de tiro.
Me veio uma pergunta no mesmo instante:
É o tiro que mira o alvo
Ou o alvo que mira o tiro?
Toda vez que desço a escada sinto que o alvo esta me mirando pelas costas um tiro. E toda vez que subo a escada estou mirando um tiro no alvo.
A cesta indígena viro um modelo atômico de orbital. Tinha varias camadas de elétrons. Me veio em seguida a idéia do desenho dos orbitais de um átomo com várias camadas de elétrons tendo só um ponto no qual é impossível a probabilidade de haver elétrons vagando. Por um curto espaço de tempo senti o sentimento de um elétron. Tão aleatório sendo constantemente mirado ou mirando, sendo colidido, atirado e atraído. Sendo uma minúscula partícula de matéria e ao mesmo tempo energia que sozinha não é capaz de desencadear nada. Nada que eu digo é algo visível, perceptível ou que tenha um pequeno valor numa teoria caótica.
Estou preso num eixo que não consigo definir. Na verdade acho q sou um eixo que se liga a vários outros eixos. Os quais também giram, são mirados, colididos, atraídos...
Imaginem várias rodas de bicicleta, umas em cimas de outras, todas com uma velocidade própria de giro. Você esta no eixo de uma delas. Você pode escolher se ligar com quantas quiser e com isso alterar ou não seu giro. Essas rodas só estão próximas vendo sob varias dimensões. Na realidade das ínfimas 3 dimensões elas só vagam no espaço. Longe, perto, colidindo, explodindo, tudo relativo. Mas sob outras dimensões... há uma ligação. ´´Um sentido simples... uma caveira andando de bicicleta.``
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