quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sight

Estava tudo obscuro, embassado.
Pois antes não sabia o que queria, não sabia quem era, não sabia nem ao menos o que eu sabia.
Agora tudo se iluminou. Vejo as formas e seus contrastes perfeitamente, como uma luz que se acende a um cego que passa a enxergar. Vejo todas as cores e todas as luminosidades.
Agora sei o que quero sei o que sou, sei tudo o que sei:
Não quero nada.
Não sou ninguém.
Não sei nada.

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